
A paciência da alta cúpula do Flamengo com Joel Santana chegou ao fim. A
pressão que sai da Gávea e chega ao Ninho do Urubu encontra o escudo
que protege e segura o treinador no cargo: Zinho, favorável a um diálogo
para uma solução pacífica e a manutenção do treinador, pelo menos por
enquanto.
A multa rescisória em caso de demissão imediata é de R$ 1,4
milhão, e não R$ 3 milhões, como fora divulgado. Mesmo com a asfixia
financeira, mais do que as altas cifras, o maior problema do clube é
encontrar um substituto para o atual treinador, que está em processo de
fritura.
Na madrugada desta quinta-feira, depois de uma atuação sem brilho e
empate por 2 a 2 com a Ponte Preta, graças a um gol salvador de Vagner
Love aos 48 minutos do segundo tempo, o assunto demissão voltou à tona.
Zinho, que estava em Campinas, e o vice-presidente de finanças, Michel
Levy, que ficou no Rio, conversaram por telefone.
O assunto em pauta: o
futuro de Joel Santana. O diretor de futebol pediu “calma” e “uma
conversa” para tratar do tema. Mesmo em caso de vitória contra o
Coritiba, sábado, no Engenhão, será feita nova avaliação sobre o
trabalho do técnico. Derrota ou até mesmo empate, entretanto, tornarão a
situação de Joel insustentável

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