O Ministério Público Federal (MPF) se posicionou contrário a uma
possível soltura do goleiro Bruno Souza, réu no processo sobre o sumiço
de Eliza Samudio, sua ex-amante, por considerá-lo possuidor de uma
“extrema periculosidade” e capaz de influenciar os demais réus caso seja
solto.
O advogado Rui Pimenta, que defende Bruno, aguarda julgamento de habeas
corpus impetrado no Supremo Tribunal Federal (STF) e diz crer na saída
do goleiro da prisão, que, assim, aguardaria o júri popular em
liberdade. O ministro Ayres Brito havia negado a liminar do habeas
corpus, em dezembro do ano passado, e agora a 2ª Turma do STF deverá
julgar o mérito dele, ainda sem data marcada.
De acordo com o MPF, a defesa de Bruno alegou ter havido cerceamento de
defesa, ofensa ao princípio da presunção de inocência e que a decisão
em manter o goleiro preso não poderia se ater ao “clamor público”. Bruno
está preso há quase dois anos na penitenciária de segurança máxima
Nelson Hungria, em Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte).
A subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio Marques,
responsável pelo documento enviado à 2ª turma do STF em fevereiro deste
ano e divulgado nesta segunda-feira (4) pelo MPF, afirmou que a prisão
preventiva do goleiro é “legítima”.

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