A dificuldade para solucionar os problemas do atendimento de urgência e
emergência na rede de saúde estadual levou o Governo do Estado a
decretar a partir de hoje o estado de calamidade pública no Rio Grande
do Norte e anunciar um pacote de medidas a serem implantadas nos
próximos seis meses. Com isso, a governadora Rosalba Ciarlini pretende
diminuir o tamanho da crise que afeta o setor atualmente, com falta de
leitos, profissionais, superlotação, entre outros problemas. Segundo a
governadora Rosalba Ciarlini, o decreto de calamidade possibilitará
tirar do papel uma série de medidas com mais agilidade e menos
burocracia.
Entre as medidas anunciadas pela governadora na tarde de ontem, estão a
reforma de alguns dos principais hospitais da rede, além da compra de
equipamentos, medicamentos e insumos hospitalares, abertura de leitos,
criação de uma central de regulação, entre outros (veja infográfico). No
total, serão investidos mais de R$ 32 milhões, sendo R$ 12 milhões com
recursos federais e o restante com verba do próprio Governo do Estado.
Além disso, o Estado irá realizar uma auditoria na folha de pagamento da
saúde para identificar servidores lotados em locais com pouca carga, ou
seja "subutilizados".
Com isso, o Governo pretende conseguir pessoal para a abertura dos novos leitos hospitalares, a partir do remanejamento de pessoal de regiões com menos demandas para regiões com mais demandas. Em paralelo, será instalado o ponto eletrônico nas unidades de saúde. O objetivo é coibir a postura de servidores que não cumprem a própria carga horária nos hospitais estaduais. Segundo um estudo citado pelo procurador geral do Estado, Miguel Josino, cerca de 10% dos servidores na área da saúde - 1,8 mil pessoas em números absolutos - estão sendo "subutilizados". "O estudo foi feito pelo Ministério Público Estadual", diz Josino.
Com isso, o Governo pretende conseguir pessoal para a abertura dos novos leitos hospitalares, a partir do remanejamento de pessoal de regiões com menos demandas para regiões com mais demandas. Em paralelo, será instalado o ponto eletrônico nas unidades de saúde. O objetivo é coibir a postura de servidores que não cumprem a própria carga horária nos hospitais estaduais. Segundo um estudo citado pelo procurador geral do Estado, Miguel Josino, cerca de 10% dos servidores na área da saúde - 1,8 mil pessoas em números absolutos - estão sendo "subutilizados". "O estudo foi feito pelo Ministério Público Estadual", diz Josino.

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