O
fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, conhecido como Taradão, condenado a
30 anos pela morte da missionária Dorothy Stang, disse que a decisão do
ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, que
determinou sua soltura, fez justiça.
Galvão
foi solto na tarde de quarta-feira. Ao cruzar o portão do Centro de
Recuperação Regional de Altamira (PA), Galvão ajoelhou-se na calçada e
fez uma oração. Ele estava preso desde setembro do ano passado.
“Sou
inocente e não tenho nada a ver com esse crime. A Justiça do Pará me
condenou e impediu que eu recorresse em liberdade. A decisão do ministro
do STF repõe a justiça e me dá a oportunidade de continuar lutando para
provar o que estou dizendo”, afirmou mais tarde, por telefone, ao
Estado. “Passaram por cima do STF, que é a Corte máxima do Brasil.”
Galvão
disse que sua vida foi destroçada após o envolvimento de seu nome no
crime. “Minha mulher e meus filhos sabem o que temos sofrido, mas nunca
perdemos a fé em Deus de que tudo seja esclarecido”.


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