Elias
Alves da Silva, 27, filiado ao DEM, foi alvejado por três tiros e
atingido por uma facada na cabeça quando distribuía santinhos no
conjunto Aracapé, onde morava, na zona sul da capital cearense. Ele
morreu antes mesmo de receber atendimento médico.
No
atentado, o locutor Manuel Ferreira Filho, que acompanhava o candidato,
também foi atingido. Ele foi atendido no local por uma equipe do Samu
(Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) --a reportagem não obteve
informações sobre o estado de saúde dele.
Segundo as
primeiras informações da polícia, Silva teria sido perseguido por três
homens, sendo atingido nas costas, perna e axila, dentro de um carro
usado na campanha, plotado com a foto do candidato. Os agressores ainda
tentaram degolar o corpo. Silva era
casado e tinha uma filha de seis meses. Pastor da Assembleia de Deus,
ele trabalhava havia cinco anos como agente penitenciário na CPPL 1
(Casa de Prisão Provisória de Liberdade).
O local
abriga os bandidos mais perigosos do Estado e tem sérios problemas de
segurança", disse Socorro Marques, presidente do Sindaspce (Sindicato
dos Agentes e Servidores Públicos no Sistema Penitenciário do Estado do
Ceará). Segundo ela, a mãe de Elias informou que ele havia relatado ter
sofrido ameaças recentemente. A investigação do caso ficará com o Departamento de Homicídios da Secretaria de Segurança Pública do Ceará.
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