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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Gêmeas siamesas nascem unidas pelo cóccix no Rio Grande do Norte


Eucivânia Cunha e as filhas Ana Clara e Any Vitória, que nasceram unidas pelo cóccix (Foto: Ricardo Araújo/G1) Eucivânia Cunha amamenta uma gêmea de cada vez (Foto: Ricardo Araújo/G1)
O nascimento de duas meninas unidas pelo corpo não foi sinônimo de desespero para Eucivânia Cunha. Natural de Alto do Rodrigues, município da Região Oeste e distante 339 quilômetros de Natal, Eucivânia fez todo o acompanhamento pré-natal na Maternidade Escola Januário Cicco, na capital potiguar, em decorrência dos riscos apresentados pela gestação.

Durante o pré-natal, Eucivânia comentou que os médicos lhe diziam que existia a possibilidade das meninas se separarem ao longo do crescimento embrionário. Entretanto, isto não ocorreu. "A gente pensa que isso nunca vai acontecer na vida da gente, mas aconteceu e eu aceitei. Não considero que minha vida mudou por causa disso", reiterou a mãe das gêmeas.

Mãe de uma menina de quatro anos de idade, Eucivânia relatou que o momento mais difícil na lida com as gêmeas siamesas é durante o banho. "Sempre preciso ter ajuda de alguém. Tem que ter cuidado com a coluna delas, segurar direitinho. Por isso sempre alguém tem que segurar as meninas e a outra passar o sabonete e água", explicou.

Ela disse, ainda, que não sofreu preconceito e as meninas são muito amadas por toda a família. "As pessoas olhavam e achavam que não era normal. Mas elas estão bem. Eu deixei Deus cuidar da minha vida e aceitei minhas filhas do jeito que elas são", disse Eucivânia emocionada.

Sobre o que deseja para o futuro de Ana Clara e Any Vitória, Eucivânia se emociona e, sorridente, resume que deseja que elas sejam felizes. "Desejo muita saúde e que elas sejam muito felizes. A felicidade delas é a minha felicidade", descreveu Eucivânia enquanto amamentava as meninas.



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