Um fenômeno. Assim poderíamos descrever o que aconteceu em Timbaúba
dos Batistas, onde um presidiário teve o privilégio de ser transportado
para lá escoltado por uma equipe de três agentes penitenciários, em
carro oficial, para sufragar seu voto ao candidato a prefeito pelo PMDB,
Chilon Batista. Além de votar sem autorização judicial, o preso em
questão ainda passou em casa para visitar familiares. Nem Carlinhos
Cachoeira teve tamanhas regalias.
Pedro Alves dos Santos está detido na Penitenciária Estadual do
Seridó, o Pereirão, mas recebeu como retribuição ao voto a promessa de
que receberia o auxílio de um advogado para ajudar no seu processo. Ele
mesmo declarou isso à imprensa. A coligação adversária vai encaminhar a
denúncia ou crime eleitoral como considera – a Procuradoria Regional
Eleitoral, em Natal. O assunto é grave, disse um representante da
coligação, que tem em seu poder todas as provas.
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