

Por mais irônico que possa parecer, as mãos de um renomado chef de cozinha atrapalharam o sorteio da Copa das Confederações de 2013 neste sábado, no Centro de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Alex
Atala, um dos convidados pela organização, confundiu-se ao pegar logo a
primeira bola que determinaria a posição do Uruguai no Grupo B, deixando
o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, visivelmente constrangido.
O
erro só foi corrigido no final pela Fifa. No outro lado do palco, a
bela modelo Adriana Lima era a responsável por sortear em qual chave os
países cairiam: pior para o Brasil, que terá Itália, Japão e México pela
frente na primeira fase. A estreia do time de Luiz Felipe Scolari no
Grupo A será diante dos japoneses, no dia 15 de junho, às 16h (de
Brasília), no Estádio Nacional de Brasília. A Espanha, protagonista do
B, enfrentará a Celeste, Taiti e o representante da África, que será
conhecido apenas em fevereiro.
Durante a semana, Valcke brincou e disse que estava aprendendo a vira com o jeitinho brasileiro. por causa da organização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo
de 2014. Logo na primeira parte do sorteio, coube ao francês ter que
improvisar para não estragar o evento. Cabeças de chave, Brasil e
Espanha já estavam alocados como A1 e B1, respectivamente. Primeiro,
bolas amarelas confirmaram a Seleção como A1. Depois, bolas vermelhas
determinaram a Fúria como A2.
No pote 1, sobraram Uruguai e Itália (a Celeste não poderia pegar o
Brasil, por serem sul-americanos, assim como Azzurra e Fúria não seriam
rivais, por serem da Europa), ambas com bolas brancas. O regulamento do
sorteio, disponibilizado pela Fifa, era claro: o sorteio de Uruguai e
Itália seria aleatório; quando saísse a Azzurra, uma bola do pote A
deveria ser retirada; quando fosse a Celeste, uma do pote B.
Adriana Lima pegou uma das bolinhas brancas e entregou a Valcke, que a
abriu e tinha o nome do Uruguai. Assim, , Alex teria que pegar
obrigatoriamente uma bolinha do Grupo B para os uruguaios, para
determinar em qual posição a Celeste ficaria na tabela (B2, B3 ou B4).
Mas o chef se enrolou e escolheu uma do Grupo A. Sem perceber a falha, o
secretário-geral exibiu o papel A3 e o evento prosseguiu. Na
transmissão, a Fifa alocou inicialmente a equipe de Óscar Tábarez como
B3, "corrigindo" o erro do palco.

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