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Uma avaliação simples de quem não se mudou pro litoral e de quem entende que o ano começou, mesmo antes do carnaval. Não julgue como injustiça avaliar o primeiro mês da atual gestão municipal.
Findamos janeiro e o que mudou? O rumo de uma gestão começa bem antes da posse. Passa pelas conjunturas eleitorais, discursos da eleição e pelo perfil da transição. O discurso era de necessidade de reconstrução, sem atacar o colega de palanque, sem “mea culpa”.
Uma transição apática. Acordo de cavalheiros? Novos secretários, alguns bons nomes. Outros por acomodações políticas (refletindo na eleição da Câmara?). Até agora, avaliações silenciosas. Existem erros, faltam culpados e coragem para auditorias. Estariam atados a que?
Nem a popularidade e a boa comunicação são capazes de esconder o óbvio. Noutros cantos anunciam “choque de gestão”, ações emergenciais, o que não aconteceu até agora por aqui. Governo típico de aliados que se disfarçavam de oposição.
A seca/estiagem começou ano passado e não é de hoje que Caicó tem um Carnaval consagrado. “Medidas de convivência com a seca” e “plano de gestão para o carnaval” sempre são apontados. Esqueceram de planejar as soluções. O prefeito foi para a imprensa dizendo que iria economizar com o carnaval. Esqueceu de anunciar soluções para o homem do campo. Nem um nem outro!
Fala-se que não tem dinheiro. Não explicam. Profissionais da educação passaram 60 dias sem receber seus salários. Viagens à Brasília, conversas com aliados, espaço para o vice-prefeito. Pautas criativas, mas sem previsão de bons tempos.
Nem o Galo vai bem das pernas. As pousadas ainda esperam turistas pro carnaval. Observem o posto, mas enxerguem o óbvio! A crise precisa de solução, não de maquiagem. Esperança tem prazo, não fica só na cor de bandeiras.
Diego Vale

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