redirecionamento

Publicidade

domingo, 3 de março de 2013

Polícia Militar ocupa Complexo do Caju e Barreira do Vasco, no Rio; favelas receberão duas UPPs

 Megaoperação toma comunidades no Rio (Alexandre Durão/G1)

As polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro deram início, na madrugada deste domingo (3), ao processo de pacificação das 13 favelas do Complexo do Caju, na zona portuária, com a ocupação das comunidades do Complexo do Caju e da Barreira do Vasco. A região vai receber a 31ª e a 32ª UPP do Rio de Janeiro.

As forças policiais levaram apenas alguns minutos para entrar nas favelas. O acesso foi realizado sem incidentes graves. Nenhum tiro foi disparado. As comunidades são alguns dos principais redutos do tráfico de drogas do Estado. Dados do Instituto Pereira Passos (com base no censo do IBGE de 2010), dão conta de que 20.212 mil pessoas vivem na região.

De acordo com a PM, cerca de 1.400 homens do Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar) e 200 fuzileiros navais participam da operação. Dezessete blindados da Marinha, além de caveirões (blindados do Bope) e retroescavadeiras auxiliam os policiais. O Batalhão de Ações com Cães (BAC) e o Grupamento Aéreo e Marítimo (GAM) também participam. Agentes da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Federal apoiam a operação com foco nas ações de inteligência. 

Por volta das 5h, o Bope entrou no Complexo do Caju através da favela do Parque Alegria (próximo ao cemitério do Caju), em uma operação que durou 25 minutos. Na chegada, policiais dentro de um blindado do tipo "piranha" removeram uma barricada formada por duas pedras grandes. A Barreira do Vasco foi ocupada em apenas 10 minutos. Desse modo, segundo a PM, a operação segue um esquema montado que prevê o fechamento de um cerco no Complexo do Caju.

Na favela do Parque da Alegria, no Complexo do Caju, cerca de 100 frascos de 'cheirinho-da-Loló' (entorpecente de clorofórmio e éter) foram apreendidos. De acordo com a PM, uma espada, facas e um caderno de anotações do tráfico também foram apreendidos no local.

 

Linha Vermelha está fechada; tráfego foi desviado 

Desde às 4h da manhã, a Linha Vermelha está interditada nos dois sentidos, entre a Ilha do Governador e o campo de São Cristóvão, incluindo as vias de acesso a este trecho.

De acordo com o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, o tráfego foi desviado na altura da Ilha do Governador e será realizado pela avenida Brigadeiro Trompowisk, com acesso pela avenida Brasil nos dois sentidos.

Já na altura da Linha Amarela, o desvio será pela avenida Bento Ribeiro Dantas, com acesso pela Linha Amarela e pela avenida Brasil em ambos os sentidos. 
Aos motoristas que seguem no sentido Baixada, a Prefeitura informa que os acessos à Linha Vermelha pelo elevado Engenheiro Freissynet (Paulo de Frontin) e pelo elevado Professor Rufino Pizarro estarão fechados. 
O desvio de tráfego será feito pelo viaduto dos Fuzileiros e pela avenida Francisco Bicalho.

 

Denúncia de moradores

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública aos moradores das comunidades que estão sendo ocupadas que colaborem com o trabalho dos policiais, denunciando criminosos e foragidos da Justiça, esconderijos e locais onde possam estar guardadas armas, drogas, objetos roubados e outros produtos ilegais. Os moradores podem ligar para o Disque-Denúncia, 2253-1177, ou para o 190 da Polícia Militar.

O órgão pede ainda que os moradores andem com documentos de identificação em mãos e que eles sejam apresentados, quando solicitados; motoristas e motociclistas serão solicitados a mostrar documentos de propriedade de seus veículos, bem como a Carteira Nacional de Habilitação em dia. No caso das motos, também será exigido o uso de capacete, segundo a secretaria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário