A Comarca de Patu, na região Oeste do Rio Grande do Norte, recebeu cinco
processos cautelares de divulgadores da Telexfree que pretendem anular
os contratos com a empresa de marketing multinível e reaver o
investimento feito. O advogado Félix Gomes Neto, representante dos
divulgadores, afirma que centenas de pessoas já o procuraram depois que o Tribunal de Justiça do Acre bloqueou as contas e proibiu judicialmente novas adsões á Telexfree;
O advogado explica que se a Justiça deferir a ação preparatória, o
processo principal vai pedir a anulação dos contratos dos divulgadores
com a Telexfree, nome fantasia da Ympactus Comercial LTDA. "Esse
contrato é de natureza ilícita, pois o negócio da empresa se constitui
como pirâmide financeira, que é crime contra a economia.
Se o objeto é
ilegal, o contrato é nulo", ressalta Félix Gomes Neto. Além disso, a
ação pede o bloqueio da quantia investida pelos divulgadores para que
eles tenham prioridade em receber o dinheiro. "É preciso garantir que as
pessoas fiquem na lista de credores da empresa", acrescenta o advogado.
De acordo com Félix Gomes Neto, muitas pessoas da região Oeste venderam
os bens para aderir à Telexfree. "Teve agricultor que vendeu o gado,
comerciante que vendeu o comércio. Essas pessoas perderam tudo e agora
estão com a conta bloqueada", reforça.
globo.com
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