Epicentro do chamado “núcleo financeiro” do mensalão, o Banco Rural teve
sua liquidação decretada pelo Banco Central (BC) ontem. A instituição,
controlada pela família Rabello, apresentava comprometimento da situação
econômico-financeira. Em 2005, o banco foi acusado de abrir e manter
contas de pessoas e empresas ligadas ao maior escândalo de corrupção da
história do País.
O BC ressaltou também a existência de “graves violações” às normas
legais e de estatuto do setor e os “sucessivos prejuízos” como motivos
para a ação. Ao apresentar recorrentemente balanços financeiros no
vermelho, a instituição sujeitava os credores a um “risco anormal”. A
autarquia chefiada por Alexandre Tombini explicou que também pesou na
tomada de decisão a falta de um plano viável para a recuperação do
banco. Segundo fontes com conhecimento do processo, metade dos depósitos
do Rural será coberto pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Com a liquidação, os bens dos controladores e dos ex-administradores do Rural ficam indisponíveis. A decisão atinge as demais empresas do conglomerado financeiro: o Banco Rural de Investimentos S.A.; o Banco Rural Mais; o Banco Simples; e a Rural DTVM. Ao contrário do que acontece usualmente com instituições em dificuldade, o BC optou por decretar a liquidação diretamente, sem passar antes pelo trâmite burocrático de intervenção na instituição financeira.
Com a liquidação, os bens dos controladores e dos ex-administradores do Rural ficam indisponíveis. A decisão atinge as demais empresas do conglomerado financeiro: o Banco Rural de Investimentos S.A.; o Banco Rural Mais; o Banco Simples; e a Rural DTVM. Ao contrário do que acontece usualmente com instituições em dificuldade, o BC optou por decretar a liquidação diretamente, sem passar antes pelo trâmite burocrático de intervenção na instituição financeira.


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