O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, preso
nesta quarta-feira (5), na Itália, chegou a negar sua verdadeira
identidade ao ser localizado em Manarello, cidade onde Pizzolato se
refugiou, informou a polícia italiana.
Pizzolato era o único foragido de 25 condenados no processo do mensalão
e, ao ser preso nesta manhã, estava com a mulher na casa de um sobrinho
na cidade, que é conhecida por abrigar a fábrica de carros esportivos
de luxo da Ferrari.
Diante dos policiais, ele não disse imediatamente ser Pizzolato. Depois
quando entendeu que estava cercado, confirmou a identidade. No entanto,
ele não ofereceu resistência e não foi violento, afirma a polícia. Ele
não trabalhava e não saía de casa ao permanecer escondido em Maranello.
Os “carabinieri” (polícia italiana) seguiram a pista da localização de
Pizzolato por dois dias. Por volta das 11h (8h no horário de Brasília)
desta quarta, um grupo formado por 10 policiais entrou no apartamento
situado no andar térreo de um edifício no centro de Maranello. A esposa
de Henrique Pizzolato também estava no apartamento na hora da prisão.
O ex-diretor do BB foi preso e enviado à prisão de Sant'Anna de Modena.
A polícia afirma que ele está em uma cela com outros detentos e
apresenta boa saúde.
No momento da prisão, Pizzolato portava uma quantia total ao
equivalente a 15 mil euros - em notas de euros e dólares. De acordo com a
polícia, ele foi denunciado por posse de passaporte falso. Pizzolato
usou a identidade do irmão mais velho, que morreu em um acidente de
carro anos atrás.


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