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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Condenada por morte dos pais, Suzane Richthofen obtém vitória na Justiça que pode levá-la ao semiaberto


A Justiça de São Paulo decidiu desconsiderar o novo exame criminológico sobre Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão por mandar matar os pais em 2002 na capital.

De acordo com a juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, de Taubaté, interior do estado, o laudo não será mais levado em consideração para decidir se a presa poderá progredir do regime fechado, onde está atualmente, para o semiaberto, como quer a sua defesa. Até a manhã desta quarta, ela não havia dado sua decisão sobre a progressão de regime.

A magistrada alegou que o documento criminológico foi parcial, baseado em prejulgamento e feito sem ao menos entrevistar Suzane. Na última quarta-feira (23), o G1 apurou que o exame concluiu que a presa não estava apta a ganhar o benefício da progressão de regime. A condenada quer sair de Tremembé para trabalhar de dia, voltando à noite para dormir.

Segundo o laudo psiquiátrico, Suzane não se arrependeu totalmente do crime que cometeu, nem tem planos para o futuro ou sequer fez curso profissionalizante na cadeia. O documento foi assinado pelo psiquiatra forense Guido Palomba.

“Diante da parcialidade subjetiva do profissional nomeado, consubstanciada nos motivos aqui elencados, forçoso considerar prejudicada a prova pericial por ele produzida, que por isso não será considerada para a formação do convencimento deste juízo na análise do pedido em questão”, escreveu a juíza Sueli.

Procurado na terça-feira (29) pela equipe de reportagem, Palomba negou que tenha produzido um laudo parcial. "Foi totalmente imparcial", rebateu o especialista. Em fevereiro deste ano, o psiquiatra tinha sido indicado pelo desembargador José Damião Pinheiro Machado Cogan, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), para realizar o exame criminológico em Suzane.

G1

 

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