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domingo, 27 de abril de 2014

O Rio Grande do Norte ocupa a 8ª posição no ranking nacional de erro médico

 
Raul Canal, autor do livro “Erro médico e judicialização da medicina”, atribui problema à qualidade da formação profissional

O Rio Grande do Norte ocupa a 8ª posição no ranking nacional de erro médico com 2,23% de casos perante o Superior Tribunal de Justiça e o 1° lugar no Nordeste. As mulheres figuraram como autoras das ações em 62,8% das demandas. 

Em 82,35% das demandas os acusados são do sexo masculino, contra 17,65% envolvendo médicas. Esses números constam no livro “Erro Médico e Judicialização da Medicina”, mas são contestados pelo Conselho Regional de Medicina (Cremern). 

De acordo com o advogado especialista em causas de erro médicos e autor do livro, Raul Canal, no RN, a ginecologia e obstetrícia, acompanhando a tendência nacional, figuram em primeira classificação, com 30% dos processos. 

Em segundo lugar vem a oftalmologia junto a traumato-ortopedia presente em 15% das ações. Segundo o advogado, as principais queixas dos pacientes norte-riograndenses referem-se a danos ao feto devido ao retardamento do parto normal. Outra questão apontada é o deslocamento de retina durante cirurgias de catarata. 

Raul Canal aponta como causa para os erros principalmente a má formação dos profissionais. “As faculdades de medicina, de maneira geral, estão negligenciando o ensino dos médicos. Assim como o trabalho demasiado pode ser um dos fatores que causam erros. Outro fator é o nível de exigência da população, que aumenta o número de denúncias”, informa o advogado.

Tribuna do Norte


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