A situação não havia mudado muito. O Brasil batia na mesma tecla.
Assim como nas partidas contra a Itália, pecava no saque e não criava
dificuldades. A Polônia sim, seguia o script com precisão. Abria 18/10 e
tinha a sensação de que o jogo seria fácil. Só não esperava que o rumo
fosse mudar com a entrada de um velho conhecido.
Lipe atuou no vôlei
polonês na temporada 2012/2013 e acreditava que sua experiência por lá
pudesse ajudar a seleção a vencer. Deixou o banco de reservas, encaixou
uma boa sequência de saques, despertou os companheiros com sua vibração e
comemorou com eles o passo em direção ao primeiro triunfo na Liga
Mundial. Faltavam mais dois sets. E eles vieram. Nesta quinta-feira, no
ginásio Chico Neto, em Maringá, os anfitriões venceram por 3 a 0,
parciais de 25/23, 29/27 e 25/19.
Eu venho para dar alegria, não sou um jogador muito técnico, o meu
negócio é dar porrada na bola mesmo. O time abraçou a minha ideia, e a
gente viu que era disso que estávamos precisando. Foi importante o time
ter me seguido até o final. A vontade de todo mundo em reverter a nossa
situação foi o mais importante - comemorou o grande nome do jogo, Lipe,
que saiu do banco de reservas para decidir a vitória brasileira.
G1


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