Depredação de 18 celas, incêndio de colchões e a revolta de detentos no
presídio de Parnamirim e na Cadeia Pública Raimundo Nonato, Zona Norte.
Esse é o primeiro saldo da queda de braço entre o Governo do Estado e
os agentes penitenciários que iriam iniciar uma greve neste sábado( 31).
Após a decisão de declarar a ilegalidade do movimento pelo Tribunal de
Justiça do RN na última sexta-feira que estipulou multa diária de dez
mil reais, a categoria resolveu recuar e suspender a paralisação.
Apesar do cumprimento da decisão da desembargadora Judite Nunes, os
servidores não estão permitindo a entrada de alimentos de familiares dos
presos nos centros provisórios e nos presídios estaduais.
‘Estamos cumprindo o que determina lei. O Estado é que tem a responsabilidade alimentar os presos’, disse a presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários.
Segundo a sindicalista, os presos estão se recusando as quentinhas fornecidas.’‘Eles estão jogando toda a comida fora’’, informou. Ela informou ainda que na terça-feira a assessoria jurídica do sindicato irá recorrer da decisão do TJRN
A situação é de protesto e rebelião dentro dos dois presídios, onde
familiares estão revoltados por não poderem entrar com alimentação para
os detidos.
O secretário de Justiça e Cidadania(Sejuc), Júlio Queiroz afirmou que
irá responsabilizar a direção do sindicato por todas as depredações e
prejuízos causados pelos presos aos patrimônio púbico.
“Tenho informações que os agentes estão impedindo a entrada de
familiares e dos alimentos e por isso os presos estão quebrando tudo e
nos vamos responsabilizar a direção do sindicato por estes ato”, prometeu o secretário.
Portal No Ar
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