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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Morre, aos 82 anos, Julio Grondona, vice-presidente da Fifa

 

O presidente da Associação de Futebol Argentino (AFA), Julio Grondona, morreu nesta quarta-feira, 30. Ele havia se sentido mal durante a madrugada e foi levado às pressas para o hospital. No local, os exames apontaram uma insuficiência cardíaca, causada por um aneurisma na artéria aorta.

Grondona estava no comando da federação argentina de futebol desde 1979. O cartola estava correndo atrás de um novo treinador para a Argentina. Recentemente, Alejandro Sabella afirmou que não comandará mais a seleção. O nome de Gerardo Martino, ex-Barcelona é o favorito para assumir o cargo.
O dirigente começou sua trajetória no futebol em 1956, quando fundou, ao lado de seu irmão, o o Arsenal Fútbol Club, em Sarandí. Ele comandou a equipe por cerca de 20 anos, até ser eleito o presidente do Independiente.
Conhecido como "Don Julio", no comando da AFA, ele conseguiu levar a Argentina em três finais de Copa do Mundo (1986, 1990 e 2014), além de ganhar duas medalhas de ouro em Olimpíadas.
O cartola também se envolveu em muita polêmica. No ano de 2003, ele acabou sendo acusado de antissemitismo, após dizer, em uma entrevista coletiva, que "judeus não gostam de trabalhar".
"Don Julio" também foi um dos investigados após estourar o escândalo de compras de votos da Fifa na eleição em que o Catar foi escolhido para sediar a Copa do Mundo de 2022.
Uma outra polêmica ficou por conta do filho do cartola, Humberto Grandona, que teve seu nome envolvido na venda de ingressos ilegais para a Copa do Mundo do Brasil. Ele assumiu que recebeu alguns ingressos e vendeu para um amigo que gostaria de assistir as partidas, mas esse amigo teria repassado para outras pessoas.
Julio Grondona deixa a esposa e três filhos: Humberto, que é técnico de futebol, Liliana e Julio, que é o atual presidente do Arsenal de Sarandí.
G1 

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