O
presidente da Associação de Futebol Argentino (AFA), Julio Grondona,
morreu nesta quarta-feira, 30. Ele havia se sentido mal durante a
madrugada e foi levado às pressas para o hospital. No local, os exames
apontaram uma insuficiência cardíaca, causada por um aneurisma na
artéria aorta.
Grondona estava no comando da federação argentina de futebol desde 1979. O cartola estava correndo atrás de um novo treinador para a Argentina. Recentemente, Alejandro Sabella afirmou que não comandará mais a seleção. O nome de Gerardo Martino, ex-Barcelona é o favorito para assumir o cargo.
O dirigente
começou sua trajetória no futebol em 1956, quando fundou, ao lado de seu
irmão, o o Arsenal Fútbol Club, em Sarandí. Ele comandou a equipe por
cerca de 20 anos, até ser eleito o presidente do Independiente.
Conhecido como
"Don Julio", no comando da AFA, ele conseguiu levar a Argentina em três
finais de Copa do Mundo (1986, 1990 e 2014), além de ganhar duas
medalhas de ouro em Olimpíadas.
O cartola
também se envolveu em muita polêmica. No ano de 2003, ele acabou sendo
acusado de antissemitismo, após dizer, em uma entrevista coletiva, que
"judeus não gostam de trabalhar".
"Don Julio"
também foi um dos investigados após estourar o escândalo de compras de
votos da Fifa na eleição em que o Catar foi escolhido para sediar a Copa
do Mundo de 2022.
Uma outra
polêmica ficou por conta do filho do cartola, Humberto Grandona, que
teve seu nome envolvido na venda de ingressos ilegais para a Copa do
Mundo do Brasil. Ele assumiu que recebeu alguns ingressos e vendeu para
um amigo que gostaria de assistir as partidas, mas esse amigo teria
repassado para outras pessoas.
Julio Grondona
deixa a esposa e três filhos: Humberto, que é técnico de futebol,
Liliana e Julio, que é o atual presidente do Arsenal de Sarandí.
G1
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