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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Sem ter mais o que fazer para reduzir a violência, Girão pede socorro ao povo do RN


Se durante a Copa do Mundo, a população de Natal era unânime em afirmar que a segurança tinha melhorado, agora, ela mesma clama por alguma medida enérgica que diminua o índice de criminalidade na capital potiguar no “pós Mundial”. Assaltos, arrastões, homicídios e várias outras ocorrências são registradas diariamente em escala crescente. Ao admitir o momento complicado em que a cidade vive, o titular da Secretaria Estadual de Segurança e Defesa Social (Sesed), Eliéser Girão, pede ajuda da sociedade potiguar para combater a bandidagem.

“Assumi a pasta há quatro meses. De lá para cá, aumentamos o efetivo, mas não foi o suficiente; Aumentamos o salário da polícia, mas ainda não foi o suficiente; Compramos equipamentos, coletes e viaturas, mas ainda assim não está sendo suficiente. Então, precisamos trabalhar mais a parte social e educacional. As pessoas precisam entender que, cada um tem que fazer seu papel para conseguir mudar essa realidade”, destacou Eliéser, que criticou o fato de muitas pessoas “fecharem os olhos” para os problemas dentro da própria família.

“Não é o secretário de segurança que vai mudar toda uma realidade. Nós estamos ouvindo a sociedade para saber o que é preciso para melhorar a segurança. É só colocar policiais nas ruas ? Se a pessoa pensa que criar um filho é só bater nele, ou então ameaçar, está errado. Você tem que criar o filho, mostrando que ele tem que ser uma pessoa do bem, que tem que ter um trabalho para constituir uma família. Esse é o nosso anseio. Estou frustrado como cidadão brasileiro, não como secretário de segurança. Uma sociedade que reclama de homicídios, mas que está comprando drogas para poder usar, ou então deixando algum familiar ser usuário, está apenas alimentando o sistema”.

Ao ser questionado sobre o número crescente de arrastões em Natal, o titular da Sesed também frisou a necessidade dos próprios empresários investirem em segurança. “Quem tem uma empresa que mexe com dinheiro, que é uma atração para o crime, tem que tomar cuidado com esse dinheiro, caso contrário esse dinheiro vira moeda nas mãos dos bandidos”. 
 
Fonte: Jornal de Hoje



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