Integrantes do MST vendem diversos produtos em prédio invadido (Foto: Alberto Leandro)
Por Virgínia França - Como uma forma de arrecadar dinheiro, os integrantes do Movimento
Sem-Terra (MST) acampados na Central Comercialização da Agricultura
Familiar estão comercializando frutas, verduras e legumes produzidos nos
assentamentos e acampamentos.
A dirigente regional do MST, Erika Fernandes, contou que a ocupação
tem o objetivo de aproximar o campo e a cidade da importância de
alimentos limpos, sem agrotóxicos.
“Vendemos um produto que nos cultivamos. A cidade tem que saber que
sem o come, não se almoça, nem se janta. Nosso produto é saudável e já
notamos que os moradores aprovam os alimentos”, afirmou Erika.
A dirigente conta que, caso o Governo do Estado ceda o espaço para os
militantes, serão montados estandes para a comercialização dos
alimentos. Antes disso, produtos como coco, macaxeira, milho, batata
estão sendo vendidos.
A comerciante Sônia Maria garante que as vendas estão boas, o que já
era esperado. Os alimentos estão vindo do município de Ceará-Mirim. “Eu
já vendi muita coisa, o pessoal foi buscar mais.
Estou vendendo um
pouquinho de cada e está saindo bem. As pessoas de mais idade é que mais
compra e estão gostando, agradecem e dizem que o produto é bom e o
preço é justo”, declarou.


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