
Os presidentes da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN), e
do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), negaram hoje (5) a existência de
uma crise entre seu partido e o PT. Na Câmara, onde, três meses antes da
eleição do novo presidente da Casa, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
já articula a criação de um bloco de apoio à sua candidatura ao cargo, a
tensão entre as duas legendas é clara.
Em 2011, no começo do mandato da presidenta Dilma Rousseff, o PT e o
PMDB, que hoje têm as maiores bancadas na Câmara, fizeram acordo para um
rodízio entre as duas legendas no comando da Casa.
A vez agora seria do
PT, mas os peemedebistas se recusam a renovar o acordo. Para o
presidente da Câmara, Henrique Alves, não há problema em adiantar a
disputa pelo comando da Casa nos próximos dois anos. “Acho que o PMDB
naturalmente quer construir uma candidatura em nome da instituição do
Parlamento, que tenha como proposta a altivez, a independência com
respeito ao Parlamento brasileiro. E o que puder somar nesse caminho,
nós somaremos”, afirmou.

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