As gêmeas siamesas Anny Beattriz e Anny Gabrielly, que nasceram unidas
pelo tórax e foram separadas em uma cirurgia de urgência, em Goiânia,
permanecem em estado considerado gravíssimo na manhã deste domingo (4).
De acordo com o Hospital Materno Infantil (HMI), elas seguem internadas
na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e respiram com a ajuda de
aparelhos.
A cirurgia foi realizada no sábado (3) e durou cerca de 5h. A equipe
médica decidiu realizar o procedimento após o estado de saúde delas, que
dividiam o fígado, piorar. Mesmo após a separação, as chances de
sobrevivência das duas é de apenas 1%, de acordo com o cirurgião
responsável, Zacharias Calil.
A cirurgia foi considerada "muito complicada" pela equipe médica. Segundo Calil, uma das gêmeas estava sobrecarregando os órgãos e sistema circulatório da irmã. Além disso, a má formação de determinados órgão dificultou todo o processo. “Havia um vaso de grosso calibre que fazia uma ponte, unindo os dois corações. Tivemos que romper e suturar essa ponte. Além disso, o fígado que as duas compartilhavam era muito espesso para as duas o que dificultou todo o processo”, relata.
A cirurgia foi considerada "muito complicada" pela equipe médica. Segundo Calil, uma das gêmeas estava sobrecarregando os órgãos e sistema circulatório da irmã. Além disso, a má formação de determinados órgão dificultou todo o processo. “Havia um vaso de grosso calibre que fazia uma ponte, unindo os dois corações. Tivemos que romper e suturar essa ponte. Além disso, o fígado que as duas compartilhavam era muito espesso para as duas o que dificultou todo o processo”, relata.
Além dessas dificuldades, uma das gêmeas teve uma parada cardíaca
durante a operação, mas foi revertida pela equipe na sala cirúrgica. Por
fim, Calil destaca que, como as siamesas não tinham pele suficiente
para cobrir o local da operação, então foi necessário usar telas de
tecido artificial para fazer o preenchimento. “Agora é esperar para ver
como elas vão reagir. Claro que tem a possibilidade de termos que fazer
novas cirurgias, caso haja algum problema ou rejeição das telas”, disse o
médico.
De acordo com o HMI, 12 profissionais, entre cirurgiões pediátricos,
médicos intensivistas, anestesistas, cardiologistas, nefropediatra e
enfermeiros participaram da cirurgia de separação.
Recuperação
Mesmo com o quadro de saúde gravíssimo, a família mantém a fé de que as gêmeas, Anny Beattriz e Anny Gabrielly se recuperem e se desenvolvam a partir de agora. “Estamos orando a Deus pela vida das minhas filhas. Eu entrava todos os dias para ficar perto delas e falava que o papai as ama, que estamos esperando ansiosos pela volta delas para pegar no colo e acariciá-las”, disse o pai, o agricultor Jeiel dos Santos Guedes.
As gêmeas nasceram em 10 de dezembro, aos oito meses de gestação, e, desde então, estão hospitalizadas na UTI Neonatal do HMI. Unidas pelo tórax e abdômen, o quadro delas piorou no último dia 17, quando foram diagnosticadas com a infecção no pulmão.
Mesmo com o quadro de saúde gravíssimo, a família mantém a fé de que as gêmeas, Anny Beattriz e Anny Gabrielly se recuperem e se desenvolvam a partir de agora. “Estamos orando a Deus pela vida das minhas filhas. Eu entrava todos os dias para ficar perto delas e falava que o papai as ama, que estamos esperando ansiosos pela volta delas para pegar no colo e acariciá-las”, disse o pai, o agricultor Jeiel dos Santos Guedes.
As gêmeas nasceram em 10 de dezembro, aos oito meses de gestação, e, desde então, estão hospitalizadas na UTI Neonatal do HMI. Unidas pelo tórax e abdômen, o quadro delas piorou no último dia 17, quando foram diagnosticadas com a infecção no pulmão.
Inicialmente, pensava-se que as duas compartilhavam o mesmo coração.
Porém, um exame feito no dia 12 de dezembro identificou que, ao
contrário do que foi avaliado antes do nascimento, as gêmeas não dividem
o órgão.
Gestação
Segundo o pai das recém-nascidas, ele e a esposa, que são de Ibipeba (BA), ficaram sabendo que as filhas eram siamesas no sexto mês de gestação. “No sétimo mês, tivemos a certeza absoluta da situação delas e da gravidade. No oitavo mês, nós viemos para Goiânia”, relatou.
Segundo Jeiel, eles tomaram a decisão de vir para a capital goiana porque a região em que viviam não tinha estrutura para atender a complexidade relacionada a uma gestação que gêmeos siameses exigem.
Gestação
Segundo o pai das recém-nascidas, ele e a esposa, que são de Ibipeba (BA), ficaram sabendo que as filhas eram siamesas no sexto mês de gestação. “No sétimo mês, tivemos a certeza absoluta da situação delas e da gravidade. No oitavo mês, nós viemos para Goiânia”, relatou.
Segundo Jeiel, eles tomaram a decisão de vir para a capital goiana porque a região em que viviam não tinha estrutura para atender a complexidade relacionada a uma gestação que gêmeos siameses exigem.
G1


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