A aquisição do passe de Xuxa Meneghel pela Record, a ser confirmada com
assinatura de contrato nos próximos dias, encerra uma grande encenação
protagonizada pela apresentadora e pela emissora que a empregou durante
29 anos. Nos últimos 48 dias, a Globo fingiu que tinha interesse em um
projeto de programa de Xuxa. A apresentadora, por sua vez, fingiu que
estava negociando a renovação de contrato com a emissora. Tudo teatro.
A Globo, como o Notícias da TV cravou em 15 de dezembro, decidiu há dois meses que não renovaria contrato com Xuxa. A emissora até pretendia deixá-la contratada por mais um ano, mesmo fora do ar. Mas as negociações de Xuxa com a Record, confirmadas à imprensa pelo bispo Marcelo Silva, vice-presidente artístico da emissora, azedaram as relações da "rainha dos baixinhos" com a Globo.
A Globo, como o Notícias da TV cravou em 15 de dezembro, decidiu há dois meses que não renovaria contrato com Xuxa. A emissora até pretendia deixá-la contratada por mais um ano, mesmo fora do ar. Mas as negociações de Xuxa com a Record, confirmadas à imprensa pelo bispo Marcelo Silva, vice-presidente artístico da emissora, azedaram as relações da "rainha dos baixinhos" com a Globo.
A emissora, no entanto, negociou com Xuxa uma saída honrosa: divulgou
que haveria uma reunião entre eles para discutir um novo projeto de
programa. Nessa reunião, na verdade, foi discutido apenas o futuro do
apoio da rede à Fundação Xuxa Meneghel.
A encenação seguia a seguinte lógica: para a Globo, interessava fingir que tinha interesse em Xuxa para que a Record pagasse o mais caro possível para contratá-la; para Xuxa, interessava fingir que continuaria na Globo (uma de suas assessoras até emplacou em colunas a informação de que o contrato iria até 2017) para não sentar à mesa com os bispos desvalorizada.
A encenação seguia a seguinte lógica: para a Globo, interessava fingir que tinha interesse em Xuxa para que a Record pagasse o mais caro possível para contratá-la; para Xuxa, interessava fingir que continuaria na Globo (uma de suas assessoras até emplacou em colunas a informação de que o contrato iria até 2017) para não sentar à mesa com os bispos desvalorizada.
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