
G1 – O sal da terra”, filme sobre o fotógrafo
brasileiro Sebastião Salgado, perdeu neste domingo (22) o Oscar de
melhor documentário. Dirigido pelo brasileiro Juliano Salgado, filho de
Sebastião, e pelo alemão Wim Wenders, o longa poderia ter feito
história: seria a primeira estatueta do Oscar a vir para o Brasil. Não
foi desta vez: o país continua sem jamais ter levado uma estatueta. O
filme “CitizenFour”, de Laura Poitras, sobre o vazamento de segredos dos
EUA por Edward Snowden, foi eleito o melhor documentário.
A produção de “O sal da terra” é da companhia francesa Decia, com
colaboração de produtoras do Brasil e da Itália. Os demais concorrentes
ao Oscar de melhor documentário eram “Finding Vivian Maier”, “Last days”
e “Virunga”. “O sal da terra” mostra a obra de Sebastião Salgado e sua
forma de se aproximar da natureza para retratá-la.
Com imagens fixas que focam em detalhes o trabalho de Salgado, o
longa resume mais de quatro décadas de viagens por todo o mundo, nas
quais o brasileiro visitou áreas virgens e isoladas de todo contato
humano. Apresentado no Festival de Cannes, “O sal da terra” ganhou o
prêmio especial do júri da seção “Um Certo Olhar”. Também na França,
ganhou nesta sexta-feira (20) o César.
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