
O carro do universitário Máximo Augusto, de 23 anos, foi encontrado na
manhã desta terça-feira (5) no bairro de Candelária, na Zona Sul de Natal.
O veículo estava próximo da Delegacia de Plantão e foi localizado por
policiais militares que receberem uma denúncia anônima.
O corpo do jovem
foi achado na tarde do domingo (3) após ter passado dois dias
desaparecido. Estava nu, com marcas de espancamento, estirado à beira de
uma estrada de terra na zona rural de São Gonçalo do Amarante, na região Metropolitana da capital.
O funcionário de uma floricultura, que não quer ser identificado, disse
aos policiais que o automóvel estava estacionado no local desde às 21h
desta segunda (4). O veículo, segundo a polícia, será rebocado para o
Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep), onde será periciado.
Investigação
Investigação
A Polícia Civil acredita que há mais de uma pessoa envolvida na morte do universitário. Uma câmera filmou o estudante entrando em um motel acompanhado
do principal suspeito do crime na madrugada da última sexta-feira (1º),
dia em que o jovem desapareceu e não foi mais visto com vida.
Para o delegado Fábio Rogério, titular da Delegacia Especializada de
Homicídios (Dehom), o suspeito visto na filmagem teve ajuda. "Tem mais
de uma pessoa envolvida no crime", afirma. O delegado iniciou a
investigação nesta segunda-feira (4) com uma primeira hipótese de
latrocínio (roubo seguido de morte). "Houve uma morte e as pessoas que
fizeram isso estão com os pertences da vítima. Em um primeiro momento a
configuração é de latrocínio", explica.
O corpo do universitário estava nu quando foi encontrado e sem
pertences. Na gravação, o suspeito do crime estava no banco do
passageiro. Contudo, o delegado informou ao G1 que na filmagem não foi possível identificar o homem.
Fábio Rogério acrescenta que o estudante passou 24 minutos no motel,
entre as 5h35 e 5h59. Antes disso, Máximo foi visto do lado de fora da
boate Vogue, no bairro de Candelária. De acordo com informações da
família, Máximo entrou em seu carro acompanhado de um homem que segurava
um capacete.
O segurança da boate suspeitou da situação e chegou a perguntar ao
estudante se estava tudo bem com ele. Ao receber uma resposta positiva,
viu o jovem deixar o local juntamente com o homem.
O corpo de Máximo só foi identificado após análise das impressões
digitais, exame realizado no Instituto Técnico-Científico de Polícia
(Itep). A causa da morte, no entanto, ainda não foi revelada pela
perícia.
G1/RN


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