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terça-feira, 5 de maio de 2015

Carro de universitário Caicoense morto é achado próximo a delegacia em Natal

 A foto foi postada pelo estudante em uma rede social antes do desaparecimento em Natal (Foto: Arquivo pessoal)

O carro do universitário Máximo Augusto, de 23 anos, foi encontrado na manhã desta terça-feira (5) no bairro de Candelária, na Zona Sul de Natal. O veículo estava próximo da Delegacia de Plantão e foi localizado por policiais militares que receberem uma denúncia anônima. 

O corpo do jovem foi achado na tarde do domingo (3) após ter passado dois dias desaparecido. Estava nu, com marcas de espancamento, estirado à beira de uma estrada de terra na zona rural de São Gonçalo do Amarante, na região Metropolitana da capital.

O funcionário de uma floricultura, que não quer ser identificado, disse aos policiais que o automóvel estava estacionado no local desde às 21h desta segunda (4). O veículo, segundo a polícia, será rebocado para o Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep), onde será periciado.

Investigação
 
A Polícia Civil acredita que há mais de uma pessoa envolvida na morte do universitário. Uma câmera filmou o estudante entrando em um motel acompanhado do principal suspeito do crime na madrugada da última sexta-feira (1º), dia em que o jovem desapareceu e não foi mais visto com vida.

Para o delegado Fábio Rogério, titular da Delegacia Especializada de Homicídios (Dehom), o suspeito visto na filmagem teve ajuda. "Tem mais de uma pessoa envolvida no crime", afirma. O delegado iniciou a investigação nesta segunda-feira (4) com uma primeira hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte). "Houve uma morte e as pessoas que fizeram isso estão com os pertences da vítima. Em um primeiro momento a configuração é de latrocínio", explica.
  
O corpo do universitário estava nu quando foi encontrado e sem pertences. Na gravação, o suspeito do crime estava no banco do passageiro. Contudo, o delegado informou ao G1 que na filmagem não foi possível identificar o homem.

Fábio Rogério acrescenta que o estudante passou 24 minutos no motel, entre as 5h35 e 5h59. Antes disso, Máximo foi visto do lado de fora da boate Vogue, no bairro de Candelária. De acordo com informações da família, Máximo entrou em seu carro acompanhado de um homem que segurava um capacete.

O segurança da boate suspeitou da situação e chegou a perguntar ao estudante se estava tudo bem com ele. Ao receber uma resposta positiva, viu o jovem deixar o local juntamente com o homem.

O corpo de Máximo só foi identificado após análise das impressões digitais, exame realizado no Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep). A causa da morte, no entanto, ainda não foi revelada pela perícia.

G1/RN

 

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