Campina Grande e outras 18 cidades da região podem ter um aumento das
atuais 36h para 60h semanais sem água. O aumento no racionamento, que
passaria a ser de mais um dia por semana, poderá começar no dia 15 deste
mês e prolongar em até 43 dias o abastecimento de água antes da chegada
ao volume morto do açude de Boqueirão, que é o manancial responsável
pelo abastecimento da região.
Atualmente,
o açude de Boqueirão esta com apenas 19,6% da capacidade de
armazenamento, segundo a Agência Estadual de Gestão das Águas da Paraíba
(Aesa).
O pedido para prolongar o racionamento foi feito
pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB). De acordo com o gerente
regional da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) em Campina
Grande, Simão Almeida, o MPPB havia solicitado um novo estudo para que
medidas fossem tomadas prevenindo o desabastecimento.
“Essa
possível ampliação foi um pedido do MPPB para que a Cagepa apresentasse
um novo estudo com esse acréscimo nos dias de racionamento. Elaboramos o
estudo e vamos apresentar, nos próximos dias, a proposta de acréscimo
de mais 24h, totalizando às 60h semanais sem água”, disse o gerente
Simão Almeida.
O aumento vai possibilitar a prorrogação do prazo
para o alcance do volume morto do açude de Boqueirão, que representaria
uma dificuldade maior no abastecimento.
“Vale ressaltar que esse
aumento de apenas um dia vai proporcionar uma economia e fazer com que o
volume morto, que esta previsto para ser atingido no dia 8 de dezembro,
seja alcançado apenas em 20 de janeiro de 2016. São 43 dias que temos a
mais para aguardar por mais chuvas”, afirmou Simão Almeida.
Após a
reunião com o MPPB, a proposta deve ser enviada para o governador
Ricardo Coutinho, que é quem deve decidir sobre o aumento ou não do
racionamento.
"Vamos apresentar a proposta e dependendo da opinião
do MPPB iremos nos reunir com a diretoria da Cagepa, o secretário de
Recursos Hídricos, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia, João
Azevedo, e o governador para apresentarmos a nova proposta de
racionamento. Realizadas as discussões, o governador é quem vai
decidir”, concluiu Simão Almeida.
Caso venha a ser aprovado, o racionamento deve ocorrer entre 17h dos sábados e 5h das terças-feiras.


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