Não sou eu aqui, nessas poucas linhas de raciocínio, que direi do que o
Galo é capaz. Victor fez isso um punhado de vezes na Libertadores de
2013. Levir e seus meninos repetiram a dose na campanha vitoriosa da
Copa do Brasil em 2014. E Jô seguiu a história de superações neste
domingo, ao superar a barreira da Caldense e virar personagem principal
de mais um título mineiro, o 43º da história, cheio de polêmica.
A taça tinha cara da Caldense, líder da primeira fase, única invicta do
torneio e sem sofrer gols há dois meses. Mas tudo que tem a cara de um,
também tem a cara do Atlético. Como se tirasse forças de onde ninguém
tiraria. Como se transformasse a descrença em combustível. Como se
falasse: "Aqui, e não importa onde, mando eu". E, de fato, manda, mesmo
quando as coisas fogem um pouco do controle dos jogadores.

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