Como se enfrentasse um time de crianças, o Santos passeou na Vila
Belmiro. Venceu o São Paulo com a maior facilidade por 3 a 1 e confirmou
o que já se sabia desde a quarta-feira passada, quando fez o mesmo
placar no Morumbi: está na final da Copa do Brasil. O adversário será o
Palmeiras, que eliminou o Fluminense nos pênaltis. O confronto dos dias
25 de novembro e 2 de dezembro repetirá a decisão do último Paulistão,
que teve o Peixe campeão.
Em 23 minutos, o placar agregado
apontava 6 a 1 para o Santos. Uma vantagem que talvez ainda seja pequena
para retratar a diferença de intensidade, concentração, disposição e
capacidade de decisão entre os dois times, sem falar na escalação
suicida do São Paulo, com Michel Bastos, Ganso, Alexandre Pato, Alan
Kardec, Luis Fabiano e nenhuma organização.
Em vez de optar
pela acomodação da primeira vitória, a equipe treinada por Dorival
Júnior pressionou desde o início no campo de ataque. Em 40 segundos,
criou uma chance. Os gols, dois de Ricardo Oliveira e um de Marquinhos
Gabriel, saíram sempre em saídas rápidas para o campo de ataque e
finalizações precisas. Registre-se: houve falta de Lucas Lima em Ganso
no início do lance que terminou num golaço de Marquinhos Gabriel.
Com
seu erro escancarado, Doriva tirou Luis Fabiano, com cartão amarelo, e
preencheu espaço no meio com Wesley. A única coisa a ganhar, àquela
altura, era o mínimo de dignidade.
O São Paulo voltou para o
segundo tempo com Denis no lugar de Rogério Ceni, que, logo no início,
em dividida com Lucas Lima, chutou o chão e sentiu o tornozelo direito. O
Santos voltou com a ordem de Dorival Júnior para não relaxar.
A
ordem não foi cumprida. Tanto que Michel Bastos diminuiu em chute de pé
esquerdo, de longe, pouco depois de acertar a trave em lance idêntico. O
jogo se encaminhou até a 14ª vitória consecutiva do Santos na Vila
Belmiro: 100% de aproveitamento com Dorival.

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