Parece
contraditório, mas o cenário de escassez de água pode contribuir para a
proliferação do Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, da
febre amarela, da febre zika e da chikungunya. ”Atualmente como o
abastecimento de água fica reduzido em algumas localidades em função da
seca,
as pessoas com medo de ficarem sem água, adquirem um “hábito” de
armazenar água de qualquer maneira e em qualquer recipiente, muitas
vezes sem nenhuma orientação. Então, o que era para ser solução de
garantia de água, acaba se tornando um perigo em potencial na formação
de criadouros para reprodução do mosquito Aedes aegypti”, alerta Afonso
Holanda, Gerente de Qualidade da Água na Companhia de Águas e Esgotos do
Rio Grande do Norte (Caern).
Mesmo após duas erradicações do mosquito no Brasil nos anos de 1955 e
1973, ele voltou e, hoje, combater sua reincidência tornou-se uma ação
individual e coletiva, tanto pelos órgãos públicos quanto pela sociedade
de forma generalizada, através das campanhas educativas e permanentes
de conscientização. Evitar a sua multiplicação nos reservatório de água é
uma atitude simples, basta seguir alguns passos, mas é preciso adotar
uma postura organizada e vigilante.

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