Informação do FBI que estão sendo
levantadas nos EUA é o que o chefe da CBF ( Brasil ) preso pela Polícia
Americana está envolvido no resultado do jogo entre Brasil e Alemanha. A
histórica goleada na semifinal da Alemanha sobre a seleção brasileira
pode ter envolvido milhões de dólares, onde cada jogador recebeu sua
parte.
Dentro de 30 dias será divulgado um balanço que poderá acabar com
a vida profissional de muitos jogadores brasileiros reconhecidos pelos
torcedores, afirmou o FBI. O esquema pode sobrar até para Rede Globo de
Televisão.(texto sem correcção ou alteração)
Dane-se o torcedor, vamos garantir o
nosso. É melhor um na mão que dois voando” Segundo a FIFA uma frase que
vai doer no coração dos brasileiros apaixonados por futebol.
Vários e-mails atualmente denunciam a
venda desta Copa nas redes sociais. Os textos apresentam detalhes
distintos, mas quase todos partem do mesmo autor: Gunther Schweitzer, o
mesmo homem que denunciou a venda da Copa de 1998. Em alguns textos,
Schweitzer é apresentado como diretor de jornalismo dos canais ESPN. Em
outros, o nome aparece com o mesmo suposto cargo de 16 anos atrás:
diretor da Rede Globo.
Além da troca de favores entre Brasil e
Fifa, outra ;questão foi levantada nos últimos dias: a de que Neymar não
teria efetivamente se lesionado na partida contra a Colômbia. Sites
brasileiros e colombianos divulgaram imagens da chegada do atleta ao
hospital de Fortaleza.
Nelas, o paciente aparece com o rosto coberto e
sem as tatuagens que o atacante possui no braço direito. Houve ainda
quem adaptasse a história e afirmasse que Neymar simulou a lesão, pois
foi o único que não concordou em vender a Copa à Fifa.
O jornal italiano Corriere dello Sport
estampou na capa de sua edição desta sexta-feira que a Copa de 2002 teve
resultados manipulados por árbitros, em favorecimento à Coreia do Sul.
Entretanto, a manchete da publicação faz mais barulho do que sua
reportagem.
O jornal afirma apenas que um dia, talvez
as investigações sobre a Fifa descobrirão ligações com a Copa do Mundo
de 2002, especialmente ao juiz equatoriano Byron Moreno, que teve
arbitragem polêmica do jogo das oitavas de final contra a Itália, no
qual mostrou cartões vermelhos e anulou um gol da Azzurra. O jornal
lembra que o senador Raffaele Ranucci, chefe da delegação italiana
naquele mundial, já havia denunciado possível favorecimento à Coreia do
Sul, uma das sedes em 2002.
Na ocasião, os coreanos chegaram até a
semifinal e eliminaram Portugal (fase de grupos), Itália (oitavas de
final) e Espanha (quartas) em jogos com polêmicas de arbitragem. O país
sediou o Mundial junto com o Japão e terminou em quarto lugar.
A derrota por 2 a 1 para Coreia do Sul é
lamentada até hoje pelos italianos. Na ocasião, o árbitro equatoriano
Byron Moreno anulou um gol claro de Tommasi que daria a classificação à
Azzurra o lance aconteceu na prorrogação, numa época que o gol de ouro
fazia parte do regulamento.
A Espanha também reclamou bastante. O
árbitro egípcio Gamal Al Ghandour, o ugandês Ali Tomusange e o
trindadense Michael Ragoonath, seus auxiliares, anularam dois gols
legítimos, um de Fernando Morientes e outro de Iván Helguera, que dariam
a vitória e a classificação aos espanhois para a semifinal da Copa. A
Coreia do Sul, na época treinada pelo holandês Guus Hiddink, acabou
beneficiada e conseguiu sua melhor campanha na história dos Mundiais com
a classificação nos pênaltis.
Um dos focos das investigações da Justiça
americana sobre o escândalo de corrupção na Fifa são transações
comerciais em que a Rede Globo, da família Marinho, atua diretamente há
décadas; parceira incondicional da Fifa desde o mundial 1970, a Globo é
detentora da transmissão no Brasil de praticamente todos os eventos
investigados pelo FBI: Copa do Mundo, Libertadores, Copa América e até a
Copa do Brasil; o elo mais forte entre Globo e Fifa é o brasileiro José
Hawilla, da Traffic Group, que assumiu os crimes de extorsão, fraude,
lavagem de dinheiro e vai devolver US$ 151 milhões; além disso, J.
Hawilla é dono da TV TEM, maior afiliada da Globo no país; apesar das
ligações perigosas, a Globo se limitou a dizer, no Jornal Nacional, que o
ambiente de negócio do futebol seja honesto também afirmou que ;sobre
essas empresas de mídia não pesam acusações ou suspeitas.
Segundo a polícia federal (FBI) e a
receita federal americanas, as investigações na Fifa tiveram início por
causa do processo de escolha das Copas do Mundo de 2018, na Rússia, e de
2022, no Catar, mas foi expandida para analisar os acordos da entidade
nos últimos 20 anos.
A investigação atua em várias frentes.
Sobre a compra dos direitos de transmissão o esquema funcionava
basicamente assim: para ter contratos de direitos de transmissão de
eventos organizados pela Fifa, como a Copa da Mundo ou Copa
Libertadores, empresas de marketing esportivo pagavam propinas
milionárias aos dirigentes da Fifa.
De posse dos direitos de
transmissão, as empresas revendia-os a grupos de comunicação do mundo
todo. Só em relação aos direitos de transmissão da Copa América de 2015,
2019 e 2023, a Datisa, formada formada pela Traffic, do brasileiro J.
Hawilla, e duas companhias sul-americanas, aceitou pagar US$ 352,5
milhões e mais US$ 110 milhões em propinas para os presidentes das
federações sul-americanas. A Rede Globo comprou da Datisa os direitos de
transmissão da Copa América no Brasil.
A empresa da família midiática mais rica
do planeta não é citada nas investigações do FBI. Mas faz transações com
a Fifa sobre transmissão de eventos esportivos desde o mundial de 1970.
Em 2012, a Globo anunciou a compra dos direitos de transmissão das
Copas do Mundo de 2018, na Rússia, e de 2022, no Catar. Os valores dos
negócios não são divulgados oficialmente.
Na época do anúncio, o presidente das Organizações Globo, Roberto Irineu
Marinho, comemorou a compra da transmissão dos mundiais. Por mais de 40
anos, a Globo e a Fifa desenvolveram uma parceria muito frutífera, que
trouxe ótimos resultados para ambas as partes. Durante todos estes anos,
a Fifa conseguiu fazer do futebol o esporte mais popular, com um grande
público em todo o mundo, e a Globo se sente orgulhosa de ser parte
desta história. Por esta razão, nós estamos orgulhosos de prolongar esta
parceria, afirmou Marinho.
J. Hawilla, parceiro dos Marinho
Entre a Fifa e a Globo aparece um elo de
ligação que é peça chave nas investigações de corrupção das autoridades
americanas: o empresário José Hawilla, dono da Traffic Group, maior
empresa de marketing esportivo da América Latina.J. Hawilla, como gosta
de ser chamado, confessou à Justiça dos EUA ser culpado pelos crimes de
extorsão, fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça
ele é o único brasileiro entre os réus confessos declarados culpados
pela Justiça dos EUA.
Ele se comprometeu a devolver US$ 151 milhões de
seu patrimônio US$ 25 milhões deste total já teriam sido pagos no
momento da confissão. O mandatário da Traffic já foi classificado
diversas vezes pela imprensa nacional como dono do futebol brasileiro.
A ligação entre J. Hawilla e a família
Marinho inclui a transmissão de eventos esportivos de peso. A Traffic
teve exclusividade na comercialização de direitos internacionais de TV
da Copa do Mundo da Fifa no Brasil, em 2014. A empresa de J. Hawilla é a
atual responsável pelos direitos de torneios como a Copa Libertadores,
cujo direito de transmissão foi comprado pela Rede Globo.
Além relações perigosas no futebol, Rede Globo e J. Hawilla têm parceria
comercial também nas Comunicações. Ex-repórter da área de esportes, ele
se tornou afiliado da Rede Globo a partir da Traffic. Em 2003, ele
fundou a TV TEM, no interior de São Paulo hoje a maior subsidiaria do
grupo, cobrindo 318 municípios e 7,8 milhões de habitantes, alcançando
49% do interior paulista. J. Hawilla também comprou, em 2009, o Diário
de S.Paulo, mas vendeu o jornal logo em seguida.
Sonegação na Copa de 2002
A Rede Globo de televisao criou um
antecedente criminal em sua relação comercial com a Fifa, intermediada
por empresas como a Traffic. A emissora disfarçou a compra dos direitos
de transmissão dos jogos da Copa do Mundo de 2002, na Coreia do Sul e
Japão, da qual o Brasil foi campeão.
A engenharia da Globo para disfarçar a operação envolveu dez empresas
criadas em diferentes paraísos fiscais. Todas essas empresas pertencem
direta ou indiretamente à Globo, segundo os documentos.
O esquema
funcionava de modo que o dinheiro para a aquisição dos direitos era pago
através de empréstimos entre empresas pertencentes à Globo sediadas em
outros países. Deste modo, a empresa brasileira TV Globo, não gastava
dinheiro diretamente com a operação. Posteriormente, as empresas que
detinham os direitos de transmissão eram compradas pela TV Globo.
Essa intrincada engenharia desenvolvida pelas empresas do sistema Globo
teve, por escopo, esconder o real intuito da operação que seria a
aquisição pela TV Globo dos direitos de transmitir a Copa do Mundo de
2002, o que seria tributado pelo imposto de renda”, afirma em relatório
do processo o auditor fiscal Alberto Sodré Zile.
A artimanha fiscal resultou na sonegação de R$ 183,14 milhões, em
valores da época. Segundo a Receita Federal, somando juros e multa, o
valor que a Globo devia ao contribuinte brasileiro em 2006 sobe a R$ 615
milhões.
Em 2013, o blog O Cafezinho divulgou 29
páginas do processo da Receita Federal contra a Rede Globo.
O relatório
divulgado comprova que as organizações Globo criaram um esquema
internacional envolvendo diversas empresas em sedes por todo o mundo
para mascarar a compra dos direitos da Copa de 2002. O objetivo
principal seria o de sonegar os impostos que deveriam ser pagos à União
em pela compra dos direitos.
Via Bonner, Globo diz querer futebol mais honesto
A única manifestação da Rede Globo até o momento sobre o escândalo na
Fifa foi um editorial lido por William Bonner no Jornal Nacional nessa
quarta-feira, 27, quando a emissora ressaltou que apoia as investigações
promovidas pela justiça americana.
A TV Globo, que compra os direitos de
muitas dessas competições, só tem a desejar que as investigações cheguem
a bom termo e que o ambiente de negócio do futebol seja honesto. Isso
só vai trazer benefícios ao público, que é apaixonado por esse esporte, e
às emissoras de televisão do mundo todo, que como a Globo fazem um
esforço enorme para satisfazer essa paixão, acrescentou Bonner.
No Jornal da Globo desta quarta (29),
também disse que não pesam acusações ou suspeitas sobre as empresas de
mídia de todo o mundo que compraram desses intermediários os direitos de
transmissão, caso da Globo.


Nenhum comentário:
Postar um comentário