Se depender do entendimento do Ministério Público Federal, o Hospital do Seridó não voltará a ser controlado pela Fundação Carlindo Dantas. O procurador Bruno Lamenha entende que após a conclusão do trabalho da Junta Interventora, o Hospital passe a ser administrado pelo Município de Caicó.
A intervenção na Fundação Hospitalar Carlindo Dantas foi solicitada pelo próprio Ministério público Federal.
Em entrevista ao Panorama 95 (Rural FM) desta quinta-feira (05), Bruno Lamenha avaliou que, o prazo até agora dado à Junta Interventora ainda não foi suficiente para que a mesma reorganizasse o que ele chamou de caos administrativo, encontrado no Hospital, após a Junta assumir o comando da unidade em agosto do ano passado.
“O pedido final do MPF é que o Hospital do Seridó seja municipalizado, e passe a gestão do Município, e deixe de ser administrado pela Fundação Carlindo Dantas. Esses seis meses será um período para avaliar a necessidade de outra prorrogação, ou se a questão já estará madura para ser julgada pela Justiça Federal”, explicou Lamenha.
Ainda na entrevista, o Procurador fez uma avaliação positiva do trabalho que a Junta Interventora vem fazendo, desde agosto de 2015 à frente do Hospital do Seridó. Ele apontou como principal entrave a falta de compromisso do Governo do Estado, com relação aos repasses financeiros feito para a Unidade, o que deixa a responsabilidade basicamente na conta do Município de Caicó.
“O hospital hoje sim tem uma dinâmica própria de hospital, coisa que não encontrávamos no passado. Existe uma administração profissional, uma reorganização, tanto em termos do quadro de funcionários como na prestação de serviços. A administração tem esbarrado na faltas de recursos, hoje o custeio tem sido garantido praticamente pelo Município.
O Governo do Estado tem deixado a desejar no repasse de recursos, mas o MPF está tomando algumas providências judiciais para que o Estado faça esse repasse, para que o Hospital possa, além de administrar o que já existe, realizar alguns investimentos importantes para a melhoria do serviço público de saúde”, finalizou.
Ainda na entrevista, o Procurador fez uma avaliação positiva do trabalho que a Junta Interventora vem fazendo, desde agosto de 2015 à frente do Hospital do Seridó. Ele apontou como principal entrave a falta de compromisso do Governo do Estado, com relação aos repasses financeiros feito para a Unidade, o que deixa a responsabilidade basicamente na conta do Município de Caicó.
“O hospital hoje sim tem uma dinâmica própria de hospital, coisa que não encontrávamos no passado. Existe uma administração profissional, uma reorganização, tanto em termos do quadro de funcionários como na prestação de serviços. A administração tem esbarrado na faltas de recursos, hoje o custeio tem sido garantido praticamente pelo Município.
O Governo do Estado tem deixado a desejar no repasse de recursos, mas o MPF está tomando algumas providências judiciais para que o Estado faça esse repasse, para que o Hospital possa, além de administrar o que já existe, realizar alguns investimentos importantes para a melhoria do serviço público de saúde”, finalizou.
Marcos Dantas

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