O
empresário Paulo César de Barros Morato, foragido da Operação
Turbulência e encontrado sem vida no dia 22 de junho em um motel em
Olinda (PE), morreu por envenenamento. A causa da morte foi confirmada
hoje (30) pela Polícia Científica de Pernambuco.
A conclusão é de exames de DNA, histopatológico e toxicológico
realizados nas vísceras do empresário. Segundo a polícia, não há a como
saber, por enquanto, se Morato foi envenenado por alguém ou se tomou o
veneno sozinho.
Tecnicamente, o termo que indica o envenenamento no
laudo é “intoxicação exógena”. A substância encontrada no corpo de
Morato é o organofosforado, presente na composição de um inseticida
conhecido como chumbinho.
Paulo César Morato foi encontrado morto em um quarto de motel em
Olinda no dia 22 de junho. O empresário era investigado na Operação
Turbulência e estava foragido da Polícia Federal. De acordo com as
investigações, Morato era testa de ferro de uma organização criminosa de
lavagem de dinheiro que movimentou R$ 600 milhões desde 2010.
A rede atuava como financiadora de campanhas políticas, entre elas a
do ex-governador de Pernambuco e candidato à presidência da República
Eduardo Campos (PSB), inclusive da compra do avião usado por ele nas
eleições presidenciais de 2014, cuja queda o matou e a mais seis
pessoas.
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