A Vitima Wellington Barros de Sousa
A Polícia Civil da Paraíba está investigando a morte do frentista
Wellington Barros de Sousa, de 21 anos, ocorrida no domingo (3), na
cidade de Livramento, no Cariri paraibano, a 243 km de João Pessoa. O
suspeito do crime seria genro da prefeitura do município, Carmelita
Estevão, conforme informou o delegado Ariosvaldo Avelino, que está
presidindo o inquérito policial.
De
acordo com delegado, no dia 12 junho deste ano, o suspeito do crime foi
até o posto de combustíveis onde o frentista trabalhava e houve uma
discussão entre eles. Após o bate-boca, o homem teria efetuado um tiro
contra o jovem.
“Consta no inquérito, o qual estou presidindo,
que o jovem estaria mantendo uma relação extraconjugal com a filha da
prefeita e o suspeito do crime, que seria esposo da mulher, foi até o
local tirar satisfação com o rapaz sobre o relacionamento. Houve uma
discussão e o suspeito atirou contra o jovem à queima roupa”, explicou o
delegado.
O jovem foi socorrido para o Hospital de Emergência e
Trauma de Campina Grande. Ele passou por uma cirurgia, ficou um período
hospitalizado e recebeu alta médica. Porém, Wellington Barros morreu
nesse domingo (3), em casa, por complicações do estado de saúde.
Ariosvaldo
Avelino revelou que o suspeito se apresentou à delegacia da cidade na
companhia de um advogado, foi interrogado e liberado. “O suspeito será
indiciado pelo crime. Vamos esperar o laudo do Instituto de Medicina
Legal (IML) para tipificar o crime.
O suspeito poderá ser indiciado por
tentativa de homicídio com homicídio consumado ou lesão corporal grave,
caso o IML aponte que a morte do jovem não tenha relação com
consequência do disparo”, explicou.
Ao Portal Correio,
o advogado José Maviael, assessor jurídico da Prefeitura de Livramento,
disse que o suspeito do crime estaria foragido e que a gestora preferiu
não se envolver com o assunto pessoal da filha.
“A prefeita
preferiu não intervir na vida pessoal da filha, mas a exonerou do cargo
de secretária de Saúde da cidade. Pelo que sabemos, o suspeito é
ex-companheiro da filha e no dia do crime, o casal estaria separado”,
concluiu o advogado.

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