O prolongamento da estiagem que vem desde 2012 no semiárido da Região
Nordeste, contribuiu para diminuir em 50% o volume de armazenamento dos
12 maiores reservatórios de água do Rio Grande do Norte. Juntos, eles
somam 3,976 milhões de metros cúbicos de toda a capacidade hídrica do
Estado, que é de 4,988 milhões de m³. Atualmente, os 12 reservatórios
estão com 1,77 milhão/m³ de água armazenada, o correspondente a 35,48%
de toda a capacidade de armazenamento de água dos 70 reservatórios
monitorados pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos
Hídricos (Semarh).
Para a coordenadora estadual de Gestão de Recursos Hídricos, Joana D’Arc
Freire de Medeiros, a partir de agora “a situação é de alerta, mas não
de colapso”,com a chegada do verão e até que se configure o inverno, no
começo do segundo trimestre de 2014.
Somente na hipótese de não se configurar o inverno, a partir de fevereiro, março e no máximo abril do próximo ano, admite ela, “é que se poderá pensar em tomar medidas de racionamento de água no Estado todo”. Segundo ela, parte dos reservatórios suporta o consumo humano de água em 2013 e 2014. Com relação a barragem de Tabatinga, em Macaíba, Joana D’Arc explicou que o fato dela estar com 11,94% de sua capacidade não é problema, pois foi inaugurada, há dois anos, para regular as cheias do rio Jundiaí e que não tomou água suficiente em 2012 e 2013 por causa da seca.
Joana D’Arc disse que em função da seca, algumas medidas tinham sido tomadas já no ano passado e no começo de 2013, com o fechamento das comportas de açudes e barragens que também destinavam águas para uso no agronegócio e agricultura familiar, como foi o caso da barragem de Passagem das Traíras, em São José do Seridó, hoje o reservatório com o percentual mais baixo de reserva hídrica dentre os 12 maiores mananciais de água do Estado.
Em agosto de 2011, no começo do verão, Passagem das Traíras estava com 98,74% de sua capacidade volumétrica, mas já em agosto do ano passado, com a chegada da seca, esse índice caiu para 32,63%. O reservatório que tinha 49 milhões/m³ caiu para 5,42 milhões/m³ em agosto deste ano. Ela disse que também foram fechadas as comportas do açude Sabugi, em São João do Sabugi, que está com 14,9% do seu volume e da barragem do Boqueirão, em Parelhas, que tem 24,76% da capacidade de armazenamento de água.
Somente na hipótese de não se configurar o inverno, a partir de fevereiro, março e no máximo abril do próximo ano, admite ela, “é que se poderá pensar em tomar medidas de racionamento de água no Estado todo”. Segundo ela, parte dos reservatórios suporta o consumo humano de água em 2013 e 2014. Com relação a barragem de Tabatinga, em Macaíba, Joana D’Arc explicou que o fato dela estar com 11,94% de sua capacidade não é problema, pois foi inaugurada, há dois anos, para regular as cheias do rio Jundiaí e que não tomou água suficiente em 2012 e 2013 por causa da seca.
Joana D’Arc disse que em função da seca, algumas medidas tinham sido tomadas já no ano passado e no começo de 2013, com o fechamento das comportas de açudes e barragens que também destinavam águas para uso no agronegócio e agricultura familiar, como foi o caso da barragem de Passagem das Traíras, em São José do Seridó, hoje o reservatório com o percentual mais baixo de reserva hídrica dentre os 12 maiores mananciais de água do Estado.
Em agosto de 2011, no começo do verão, Passagem das Traíras estava com 98,74% de sua capacidade volumétrica, mas já em agosto do ano passado, com a chegada da seca, esse índice caiu para 32,63%. O reservatório que tinha 49 milhões/m³ caiu para 5,42 milhões/m³ em agosto deste ano. Ela disse que também foram fechadas as comportas do açude Sabugi, em São João do Sabugi, que está com 14,9% do seu volume e da barragem do Boqueirão, em Parelhas, que tem 24,76% da capacidade de armazenamento de água.
Tribuna do Norte

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