Tribuna do Norte - Cientistas australianos estão próximos de criar a pílula
anticoncepciopnal masculina, sem efeitos indesejáveis, como perda de
libido ou desempenho sexual comprometido. Afinal, a responsabilidade de
não ter uma gravidez indesejada também é dos homens
Desde os anos 60, a responsabilidade da contracepção na relação sempre
recaiu sobre a mulher, principalmente quando o assunto é pílula. Além de
ficar com a obrigação de seguir data e horários certos, elas ainda
arcam com os problemas de origem hormonal, característicos do
medicamento. Mas isso está perto de mudar! Cientistas australianos deram
um importante passo rumo à criação da pílula anticoncepcional
masculina. Eles descobriram uma forma de interromper o fluxo de
espermatozoides sem afetar a libido e o desempenho sexual, sem efeitos
colaterais, não hormonal e de forma reversível.
As
tentativas realizadas até então sempre desembocavam em efeitos
indesejáveis para qualquer homem, como os citados acima — sem falar dos
riscos de infertilidade e alterações permanentes na produção de esperma.
Foram realizados teste em camundongos, que não apresentaram reações adversas e voltaram a se reproduzir após a aplicação do medicamento ser suspensa.
A pílula em desenvolvimento age apagando geneticamente duas proteínas fundamentais, a alfa 1A-adrenérgico e P2X11-purinoceptor, bloqueando a liberação dos gametas masculinos durante o ato sexual e a ejaculação de esperma. Ela deverá ser ingerida diariamente pelos homens que não querem engravidar suas parceiras sem se submeter a procedimentos como a vasectomia, considerado um método seguro e simples pelos urologistas.
De acordo com o chefe da pesquisa australiana, Sab Ventura, a “pílula masculina” só deve ser comercializada daqui a dez anos. Caso queira gerar filhos, basta o homem deixar de tomá-la.
Foram realizados teste em camundongos, que não apresentaram reações adversas e voltaram a se reproduzir após a aplicação do medicamento ser suspensa.
A pílula em desenvolvimento age apagando geneticamente duas proteínas fundamentais, a alfa 1A-adrenérgico e P2X11-purinoceptor, bloqueando a liberação dos gametas masculinos durante o ato sexual e a ejaculação de esperma. Ela deverá ser ingerida diariamente pelos homens que não querem engravidar suas parceiras sem se submeter a procedimentos como a vasectomia, considerado um método seguro e simples pelos urologistas.
De acordo com o chefe da pesquisa australiana, Sab Ventura, a “pílula masculina” só deve ser comercializada daqui a dez anos. Caso queira gerar filhos, basta o homem deixar de tomá-la.


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