Em pleno século 21, com destacados avanços tecnológicos e medicinais,
mulheres e crianças ainda sofrem no período gestacional por falta de
assistência qualificada, tendo como lamentável consequência a morte. No
Estado, a razão de mortalidade materna, pelos parâmetros da Organização
Mundial de Sáude, é considerada preocupante. Os dados mais atualizados
de 2013, calculam uma Razão de Morte Materna de 65,6 óbitos para cada
100 mil nascidos vivos. A OMS considera “aceitável” uma razão de 20
mortes maternas para cada 100 mil nascidos vivos.
Morte materna é todo falecimento causado por problemas na gravidez, no
momento do parto, ou até 42 dias depois, em mulheres de 10 à 49 anos de
idade. A Razão da Mortalidade Materna é o indicador em saúde para
avaliar os óbitos, co-relacionando eles com o número de 100 mil nascidos
vivos ao ano. No Brasil, o índice é de 75 mortes de mulheres para cada
100 mil nascidos vivos. No entanto, este número pode ser maior, já que
não existe a garantia de 100% de cobertura dos casos. Ainda há
deficiência na notificação. Segundo critério utilizado pelo UNICEF, o
número de mortes no Brasil pode ser o triplo do registrado.
Tribuna do Norte


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