Reginaldo Alves foi condenado a pena de 41 anos de reclusão
Sidney Silva – O caicoense, Reginaldo Alves de Lima,
foi condenado em Júri Popular, realizado no Fórum Amaro Cavalcanti. Ele
matou no dia 10 de setembro de 2009, o menino Vitor Manoel dos Santos,
de 8 anos de idade. A pena aplicada foi de 41 anos e 3 meses de reclusão
em regime fechado. A condenação foi pelos crimes de homicídio
qualificado (meio cruel) e estupro de vulnerável.
A criança foi violentada sexualmente e depois assassinada. O corpo
foi deixado nas águas do rio Seridó, na zona urbana de Caicó, sendo
encontrado no mesmo dia do crime.
O outro réu no processo, é o também caicoense, Milton da Silva Filho.
Ele não foi julgado na sessão desta terça-feira (31), por causa de
falhas processuais. A informação é do advogado Navde Rafael Varela, que
patrocina sua defesa. Os defensores não foram intimados. O julgamento
foi remarcado para o dia 12 de abril.
De acordo com o que consta na denúncia do Ministério Público, o
pequeno, Vitor Manoel, foi assassinado nas águas do Rio Seridó, por
volta das 13 horas, no local chamado de Pedra da Cruz. Os denunciados
teriam mantido relação sexual anal com o menor e depois o mataram por
afogamento, sendo que Reginaldo o teria afogado enquanto Milton cuidava
para que ninguém se aproximasse.
Os acusados foram presos em flagrante, tendo no mesmo dia sua prisão
convertida em preventiva, e posteriormente concedida liberdade
provisória a Milton da Silva Filho. Na decisão de pronuncia, o juiz
decidiu pela manutenção da custódia de Reginaldo Alves de Lima.
No dia do ocorrido, o mesmo em que os dois foram presos, eles teriam
confessado na delegacia que tinham praticado o crime. O delegado de
Caicó, na época era Getúlio Medeiros, disse em entrevista à imprensa que
quando Reginaldo e Milton foram postos frente a frente numa acareação,
começaram a acusar um ao outro.
“No bate-boca, acabaram confessando
com detalhes a morte da criança. Um deles, depois de manter relações
sexuais com o menino, o pegou pelo pescoço matando-o enforcado, e depois
o jogou no rio”, disse.
Foram encontradas marcas de mordidas em uma das orelhas e nas costas
de Vitor Emanuel. Esse detalhe levou o delegado a deixar os dois
custodiados na DP, até que o ITEP emitisse um laudo de exame cadavérico
para comprovar a causa da morte.


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