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quinta-feira, 30 de junho de 2016

Semarh vai acelerar perfuração de poços na zona urbana de Caicó para ajudar no abastecimento de água


O titular da Semarh, Mairton França, disse que o Estado do RN ainda não tem valores financeiros para receber da União após o reconhecimento da situação emergencial. O Ministério da Integração ainda estuda como será esse processo. O que se tem definido é o aguardo de recursos na ordem de R$ 336 milhões a serem liberados pelo Executivo Federal, fruto do plano estadual emergencial contra a seca, que permitirá a construção de adutoras e perfuração de poços.

Apesar disso, a pasta já age no sentido de tentar diminuir as consequências da falta de chuvas e de água no interior potiguar. O Alto Oeste e Seridó são duas das regiões do estado mais afetadas pela estiagem. Um dos caminhos encontrados é a exatamente perfuração de poços. Com recursos estaduais, somente neste ano já foram 266 perfurados, ao passo que no ano passado foram 526 estruturas.

Um dos 27 municípios em colapso, Caicó hoje é uma das prioridades da Semarh. Segundo Mairton França, a pasta vai acelerar perfurações no solo da cidade. “O planejamento é acelerar a perfuração de poços nessas cidades, dando atenção às áreas urbanas. Em Caicó devemos começar nesta semana agora”, afirmou.

Os recursos para essas obras são estaduais, provenientes de emendas parlamentares da Assembleia Legislativa e não se sabe quanto será gasto ou quantos poços serão perfurados nessa fase pós-reconhecimento da União à situação emergencial potiguar.

Para Caicó está prevista ainda a implantação de uma adutora de engate rápido com orçamento de R$ 44 milhões. O Estado aguarda a autorização do Governo Federal para a licitação da contratação da construtora responsável pelo serviço. A estrutura, que deverá ser abastecida pela Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, deverá ficar pronta em cinco ou seis meses, adianta Mairton França.

A outra meta da Semarh é a construção de uma adutora emergencial entre Afonso Bezerra e Angicos. A proposta é que 10 poços sejam perfurados no primeiro município e que o equipamento leve água até a população angicana. Sete desses poços, informa Mairton França, já foram concluídos. Ao todo, a obra deverá custar R$ 38 milhões, com recursos do Governo Federal.

“[A adutora] foi analisada e aprovada tecnicamente, estamos aguardando retorno quanto à disponibilidade de orçamento. O Ministério [da Integração] aprovou o projeto, mas ainda não se posicionou quanto a disponibilizar recursos”, ressaltou o titular da Semarh.

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