A
polícia do Acre ainda não sabe dizer se o tiro que matou a promotora de
justiça Nicole Gonzalez Colombo Arnoldi, 35 anos, da Promotoria de
Justiça Criminal Cumulativa de Bujari, foi acidental e se ela cometeu
suicídio na noite deste domingo (29) dentro do próprio apartamento,
localizado no primeiro andar do edifício Florença, na Via Verde, próximo
a Uninorte.
Um vizinho de Nicole que não quis se identificar disse que estava
passeando com seu cachorro quando ouviu um disparo. “Estava chegando no
apartamento quando ouvi um barulho, tipo um disparo de revólver. Ao
entrar em casa falei com minha esposa que achava que era um tiro, mas
ficou por isso, e após cerca de 30 minutos começaram chegar ambulâncias e
o carro do IML. Dai me dei conta que o que tinha ouvido era mesmo um
tiro de revólver”, conta um morador do terceiro andar do edifício
Florença.
A Secretaria de Segurança Pública do Acre marcou uma reunião de
emergência com autoridades das polícias Civil e Militar, e com membros
do Tribunal de Justiça do Acre, para a noite deste domingo. Até o
momento ninguém sabe dizer o motivo que levou a morte da promotora de
Justiça.
Natural da cidade de Araraquara, no interior de São Paulo, Nicole, de
35 anos, ingressou na carreira de promotora no MP do Acre em dezembro
de 2009 e foi uma das responsáveis pelo bloqueio das contas e
encerramento das atividades da Telexfree no Brasil, caso que
teve repercussão internacional. Atualmente, ela era responsável pela
promotoria do municipio de Bujari.
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